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MUSEALIZAR PARA PROTEGER

O Museu do Estado de Pernambuco busca uma representação que vá além do épico, do heroico, de uma história oficial que atesta o poder dos sistemas sociais e econômicos. E nestes cenários sociais tão diversos, onde todos estes testemunhos patrimoniais atestam histórias peculiares, pode-se olhar a instituição museu como um lugar para comunicar, para exercitar os direitos culturais.

 

Para preservar o seu patrimônio histórico-cultural, a sociedade deve visar o seu autorreconhecimento relacionado à memória. E mais uma vez, é o museu um lugar da preservação dessa memória, e da organização dessa memória, da memória de Pernambuco

 

Raul Lody

Curador

Até a chegada de sua sede atual e seu batismo como MUSEU DO ESTADO DE PERNAMBUCO, o seu caminho de aquisições, forjou o que seria a base de um dos acervos mais completos e diversos do país

 

Em março de 1929. o recém criado Museu Histórico e de Arte Antiga adquiriu sua primeira peça, que foi uma MEDALHA COMEMORATIVA DA EXPOSIÇÃO UNIVERSAL DE PARIS, REALIZADA EM 1889

 

  • Ainda em 1929, a COLEÇÃO BALTAR, vem em uma aquisição de sete mil réis, através de um leilão de peças do Comendador José Ferreira Baltar. Entre essas peças, vieram livros, gravuras, fotografias, cartas, mapas e pinturas. Nestas vieram 16 obras do artista pernambucano Jerônimo José Telles Júnior; 

 

  • Após isso, o museu adquiriu sua SEGUNDA COLEÇÃO,DO LICEU DE ARTES E OFÍCIOS por conta de uma solicitação de Aníbal Fernandes. O acervo desta coleção perfez 127 peças, incluindo mobiliário, os quadros dos imperadores e imperatrizes, além de jarros e palanquin;

 

  • Em 7 de setembro de 1930, foi inaugurada sua primeira exposição na Cúpula do Palácio da Justiça, próximo à Praça da República, expondo, entre outras peças, a coleção de quadros de Telles Júnior.

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